Melodrama

terça-feira, 15 de dezembro de 2009 |

"Vocês jovens não sabem lutar pelas coisas. Pensam que a vida é tudo prazer. Pois não é. Tem que sofrer. E muito"
(Pepa em Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos - Pedro Almodóvar)

Suspiros poéticos e marias-moles

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 |

Uma dose de poesia é o mínimo. Pelo menos uma porção de prosa. Ao menos pílulas de sonetos. Ou quem sabe uma injeção de contos. Por costume adoto a intolerância, mas mau gosto literário é imperdoável.

Leitura é fundamental. Nem que sejam as descrições enfatuadas de Alencar, com sua Iracema de hálito de baunilha. Melhor ainda se tiver o requebrado de muriçoca doida de Rita Baiana. É necessário diferenciar um soneto de uma sextilha. Um idílio de um epitalâmio. Conhecer a prosa modernista. As aliterações dos simbolistas. E a hipocrisia dos românticos.

Tem-se que olhar com os olhos de ressaca de Capitu. E quem sabe beber coca-cola com Macabéa. Ouvir as histórias de Macunaíma e ter o coração despedaçado pelo mal-do-século. Quem saber ter a saga de liberdade dos condoreiros? Ou a prisão métrica dos parnasianos? É preciso degustar. Mas não só as letras lusófonas.

Não se pode seguir sem ser apresentado ao sórdido pessimismo de Dostoievski. Sem o cinismo do querido Balzac. Que o digam as mulheres de 30 anos. Como me fazem sofrer os poemas de Shakespeare. E as desventuras do jovem Goethe.

Enlouqueço em pensar que morrerei sem ler os livros que devia ter lido. Sem solfejar poemas e redondilhas. Sem resfolegar rimas ricas. Sem angustiar-me com a solidão de Lya Luft. Prefiro o ocaso ao crepúsculo. E a peçonha de víboras ao veneno do escorpião. Cada minuto passado. Páginas que podiam ser lidas. Tempo perdido com besteiras. Leitura atrasada.

"Eu li, leio, lerei, sou uma mulher lida." (Irma Vap)

Silêncios

domingo, 6 de dezembro de 2009 |

É melhor calar ou dizer besteira?

Um suco de melão, por favor!

sábado, 24 de outubro de 2009 |

É preciso desconfiar sempre das amizades que nascem em mesa de bar.
É preciso desconfiar sempre das coisas esquecidas depois do porre.
É preciso desconfiar das glórias e vantagens ditas aos goles.
É preciso desconfiar por pura e simples desconfiança.
É preciso desconfiar da juras de amor alcoólicas.
É preciso desconfiar da alegria e da coragem.
É preciso desconfiar dos apertos de mão.
É preciso desconfiar do riso e do choro.
É preciso desconfiar da desconfiança.
Um suco de melão, por favor!

Como perdi o juízo

terça-feira, 20 de outubro de 2009 |

O relato a seguir mostra como fazer melodrama com a extração de um dente.

Na sala de espera

Chego meia hora antes do previsto. Escovo os dentes. Passo na recepção para confirmar minha chegada. Espero; e muito. A cirurgia marcada para as três horas só inicia as quatro. Atraso não justificado. Cochilo na cadeira. Tento fingir que não estou com sono, simulo estar assistindo a Sessão da Tarde. Acabo por prestar atenção. A mulher na minha frente berra ao telefone: “Está atrasado!”. O recepcionista ri. Da sala do dentista saem pessoas com caras não muito alegres. Com uma gaze na boca uma menina sai chorando. A auxiliar do dentista me chama.

Na sala do raio-X

A auxiliar coloca um colete de chumbo em meu tórax para proteger meus órgãos nobres da radiação. Vai para traz de uma proteção. Não entendo o motivo de ela estar mais protegida que eu. Liga a máquina que solta um som agudo. O dentista entra na sala e tira a chapa de minha boca. Tira o colete e me manda levantar. Enquanto caminhamos ele pergunta: “Preparado?”. Humor fora de hora.

Na sala do dentista

A sala dividida para dois dentistas. Separada apenas por uma pequena “parede” de madeira. Uma mulher loira, cabelo assanhado, necessitando retocar a raiz, fala compulsivamente: “Me desculpe doutor, estou muito nervosa. Está doendo muito. Da outra vez não foi assim. Me desculpe doutor”. Ótimo incentivo. Manda-me sentar. A cadeira é pequena e meus pés ficam de fora.

“Vamos lá?” pergunta o dentista. Não é preciso responder. Pega a seringa da anestesia e sai furando minha gengiva. “Essa parte é chata né? Daqui a pouco não vai sentir mais nada”. Sinto minha gengiva inchar. Pega o bisturi. Não sei o que faz, vejo apenas duas enormes cabeças que insistem em olha para minha boca: o dentista e a auxiliar, que segura o insuportável sugador.

Melodramático que sou deveria me chamar Luiz Miguel. Não gosto de dentistas, nem de médicos. São mesquinhos. Cortam e remendam sem a menor solenidade. Não poderia ao menos colocar um solo de violoncelo? Insolentes. Gracejam e conversam baboseiras. Acho que a anestesia me faz variar das idéias. Penso besteira. Penso em como é absurdo que abra minha boca pra dois estranhos. Penso como é absurdo que pedaços de mim parem no lixo. Penso na loira despenteada do outro lado da “parede”.

Distrai-me com os devaneios até que um estalo me faz voltar a realidade. Era o dentista que forçava o dente com o alicate. Meu maxilar dói. A língua está seca. O tubo metálico passeia pela boca através das mãos da auxiliar. Meu sangue indo para o esgoto. Um absurdo. Depois de muito trabalho o dentista extrai o dente. Para finalizar borda quatro pontos grosseiros. O dente? Uma coisa horrorosa. Um aborto. Leva-me de volta ao raio-x, é necessário saber se ficou algum pedaço. Tudo certo. Não senti nada. Na hora...

Recomendações: compressa com gelo (lembro que não enchi as cubas), sorvete, nada de esforço físico (acho que ele não anda de ônibus), e três medicamentos. Saio do consultório. Sinto que todos olham pra mim.

Na rua

Sinto minha cara inchada. Metade de minha boca não me pertence. O lábio inferior parece pesar meio quilo. Sinto-me um Zulu. É preciso achar uma farmácia. Ando olhando em todas as superfícies refletoras se meu rosto está normal. Tenho a impressão de estar andando de boca aberta. Encontro uma farmácia.

Na farmácia

Mal posso falar por causa da gaze que mordo para estancar o sangue. “Quero esses medicamentos”. A atendente procura, encontra dois. “Não tem mais Profenil Entérico não?”. “Vendi o último pela manhã”, responde a caixa. Algum infeliz foi mais rápido que eu. “Tem banheiro?”, pergunto. Sigo por um corredor escuro. Entro no banheiro. Tiro a gaze. Jogo no lixo. Lavo as mãos e saio. “Moça tem copo?”. Dirijo-me ao bebedouro, encho o copo e pego os comprimidos. Derrubo por três vezes seguidas papeis que carrego no chão. Não sinto a boca, tenho medo que a água escorra. “Tchau”. Pela rua divago com pensamentos pueris. Encontro outra farmácia.

-Moço tem esse remédio?

-Tenho esse e o genérico.

- O genérico.

Vou embora com horários para tomar a medicação. Pego o ônibus lotado. Desço no terminal. Subo em outro ônibus e vou para casa. Sempre com pensamentos descompensados. A anestesia passa. Uma dor cínica insiste em não passar. “As pessoas deveriam ser anestesiadas antes de morrer”, divago. Um buraco latejante. Febre. Bochecha inchada. Desde os onze anos não sei o que são bochechas. Tenho vontade de engordar. Não devo fazer esforços. Nem tomar sol. Nada quente. Se o siso indica juízo hoje tenho apenas metade. Devo esperar pacientemente por sete dias para retirar os pontos. Enquanto isso espero que minhas células não sejam tão egoísta quanto eu e se multipliquem rápido.

Sobre a artificialidade

domingo, 18 de outubro de 2009 |

"Seja o que for, seja original!". Dizia o comercial do Guaraná Antárctica. Mas que diabos é essa tal originalidade? Quase tudo é copia. A maioria não pensa; rouba idéias. Pensar tornou-se luxo. A própria universidade faz com que os alunos não pensem. Deve-se fazer apenas o que os autores dizem. Vê-se então um monte de babacas que compram tipos prontos: "Eu sou cartesiano", "aquele é capitalista com ascendente protestantes", "Morte ao capitalismo!", gritam outros enquanto tomam uma coca-cola gelada.

Tipos fáceis. Desses que se encontram em qualquer esquina. Tipos chatos. Com discursos de spray, basta apertar o botão e colocam para fora frases prontas. Há outros que dissimulam a artificialidade sob o manto de erudição: " O problema é que nessa pantomima em que vivemos há uma intangível luta de interesses. É preciso movimentar a massa. Salvemo-na mão dos religiosos. Levemos o povo a luz!". Esses são piores que os verdadeiros alienados.

Saudades dos tempos do Realismo. Boas lembranças do grande Machado. Recordações pulsantes do verme. Lírico anelídeo que me rói as carnes. Não sei de quais anjos era Augusto, mas é preciso acostumar-se a lama. Ter bastante catarro no peito para depois do beijo.

Sem fósforos e sem cigarros.

P. S. : Cansados dos tipos sofisticados, afetados, plastificados e politizados. Viva Elza!

Invencionismo

quarta-feira, 14 de outubro de 2009 |

"As portas que me perdoem, mas criatividade é fundamental".

Anúncio de casamento

quinta-feira, 8 de outubro de 2009 |

Não sou um inteiro que dorme;
só uma metade dormente.

Não necessita que seja aurora;
desde que seja poente.

Sobre a tristeza

domingo, 4 de outubro de 2009 |

Não entendo o motivo de não se pode falar sobre a tristeza. Pode-se falar de tudo. Das maiores barbaridades. Pode usar drogas, se prostituir, e até mesmo cobiçar a mulher alheia. Mas não se pode, em hipótese alguma, se falar sobre as dores diárias. Nem mesmo sobre as esporádicas.

Odeio o hedonismo. Sempre odiei. Abomino a fossa constante - outro extremo insuportável. Sou uma oscilação entre alegrias e tristezas. Estou de saco cheio das amizades de bar, das vidas de orkut e dos amores virtuais. Estou em uma fase analógica. Desejo o que é concreto e ambiciono o que é alcançável. Sinto-me feliz em fazer plano que ao acordar estarão desfeitos. Tenho prazer em receber pessoas em minha casa, desde que sinta algo por elas. Cansei das pessoas pelas quais não tenho admiração. As que muito admiro estão longe. Há alguns dos novos companheiros que têm sido bastante presentes, outros morrerão quando acabar com meu MSN.

Pode-se tudo. Menos ficar triste. Pode-se amontoar roupas para lavar, pratos na pia e rancores. Pode-se exercer a hipocrisia diária de cada dia. Mas não se pode falar na tristeza. Não se dança pelo prazer de dançar - apenas para mostrar aos outros que "não estou triste". Isso é um saco. Eu sou alegre e triste ao mesmo tempo. Antíteses não se separam.

Cansei do hedonismo de feriados. Quero apenas o que me pertence. Se é que algo me pertence. Quero também alguém que me domine. Cansei de pessoas pequenas, sempre as mesmas cara e os mesmos jeitos. Mas uma coisa que não consigo largar são as alegrias da infância e as piadas internas com os amigos. Ah! as piadas internas me fazem tão bem! Isso é tão egoísta. As piadas internas são tão excludentes. Mas que importa? Importa sim. Há pessoas muito interessantes para as quais nunca olhamos, mesmo que estejam ao nosso lado.

A tristeza não me cansa. Apesar de eu preferir a alegria. É necessário ter senso de humor mesmo que seja triste. Falta de senso de humor é um defeito inaceitável.

Eu sou feliz com minha infelicidade.

Aviso!

sábado, 19 de setembro de 2009 |

Aqueles que porventura leiam as palavras escritas nesse blog deixo claro, mais uma vez, que aqui é um lugar para besteiras e divagações. Perde tempo lendo-o quem quer. Quem quer ser culto favor procurar outro lugar.

P. S. : As pessoas deveriam saber que a descrição de um blog é um editorial, ou seja, define do que ele trata, então não procurem chifre em cabeça de cavalo.

Será mesmo a maldição?

quinta-feira, 13 de agosto de 2009 |

Será que a maldição do Cacique Serigy é mesmo verdade? Será que Sergipe está mesmo debaixo dessa praga? De que nada que fosse feito seria bem sucedido, que tudo que fosse plantado não daria bons frutos. Estou com essas indagações desde que o urubu albino (motivo do post passado) foi roubado. Será possível que nem mesmo um abutre descolorido podemos possuir? É muita urucubaca, com trocadilho mesmo. E agora onde será que o pobre do Michael foi parar?

Baixando o santo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009 |

Eu não morri. Faz tempo que não posto, acho que desde a morte de meu quase chará, Michael Jackson. Foi exatamente ele quem me fez voltar a postar. Para quem não sabe o rei do pop reencarnou aqui em Sergipe, e reside atualmente no Parque dos Falcões em Itabaiana, no corpo de um urubu albino. Os moradores, percebendo essa situação, batizaram o abutre com o nome do cantor. Como eu, pobre mortal, poderia continuar na vida que estou levando se até o santo de Michael resolveu baixar por aqui?

Voltei, minhas férias bloguísticas terminaram, só espero ter saco, assunto e leitores. Meu PC está extremamente lento, a conta no banco como sempre vai mal, continuo sendo chamado de chato e irritando as pessoas. Mas fazer o que se elas me amam e dependem de mim? Esse é o preço a pagar (risos)

Por hoje já enjoei, mas tinha que voltar um dia, espero que com mais factualidades e menos filosofias baratas. Só não entendo o porque de Jackson ter decidido baixar pelos terreiros de Sergipe. Vai saber...

Classificado

sábado, 20 de junho de 2009 |

"Ofereço-me para trabalhos sem especialização: serviços gerais, pauteiro, limpador de vidraças, fotógrafo, cozinheiro, alfaiate, radialista, entregador de folhetos, jornalista, dançarino de axé, vendedor de pipoca, assessor de comunicação, entregador de jornal, editor, revisor de textos em geral, ou qualquer área ligada a comunicação. Sem experiência em nenhuma área, mas apoiado pelo Supremo Tribunal Federal, língua afiada, boa leitura e um pouco de inteligência (se necessário posso fingir não ter). Aguardo contato de interessados, favor deixar comentários"

Uma ponta de esperança

domingo, 14 de junho de 2009 |

Começa a surgir uma pequena luz de esperança no fim do túnel. Parece que em breve terei tempo para colocar minha vida, ou melhor, o computador, em dias. Mudou tudo tão de repente, em tão pouco tempo que chego a ficar assustado. Espero que a nova fase seja boa.

Espero acabar em breve com os trabalhos e tarefas desnecessários. Ferrando-se um pouco cada dia, mas na pretensão singela de mudar em breve, deixo-lhes outro anjo, talvez assim iluminem nosso caminho.

P.S.: Quem vê pensa que sou
místico ?

¡No me gusta!

quinta-feira, 11 de junho de 2009 |

"Odeio feriados, eles são a certeza de que irei comer sardinha"

Sobre anjos e clichês

domingo, 7 de junho de 2009 |

Devido a correia não postei a foto da semana passada. Para ser justo, e tirar o atraso, essa semana postarei duas. Foi uma semana de muitas fotografias, algumas boas, outras nem tanto. Mas um dia chego lá espero!

Uma das coisas mais clichês em fotografia são as fotos de gotas, eu mesmo já postei uma há algumas semanas. Fotos de gotas em folhas então? Ninguém aguenta.


Foto clichê merece frase clichês não é mesmo? Então vamos lá:

Antes só do que mal acompanhado - Será? Se tiver dinheiro a frase não vale.

Amigos sempre voltam - Clichê verdadeiro esse, tantos que se foram sem deixar saudades... deixe eu me calar.

Quem com porcos se mistura farelo come - Quase verdade, há porcos que comem lavagem.

A justiça é cega - Se fosse só cega era bom: é cega, surda, muda e aleijada.

Pensando bem que mal que tem? - Pensando mal que bem que faz?

A ocasião faz o ladrão - Como disse Machado: "A ocasião faz o furto, o ladrão nasce feito".

Chega ? O post era sobre anjos e clichês... vários clichês e nenhum anjo. Fiquem com um então, ou melhor com uma "anja". Singela ela não acham?. Até breve!

Luz no fim do túnel

domingo, 24 de maio de 2009 |

Onde fica o fim do túnel? Quero saber. Preciso saber urgentemente. Será que ele existe realmente? Preciso encontrá-lo para pegar um pouco de tempo emprestado.

"Há uma luz no túnel dos desesperados, há um cais de porto pra quem precisa chegar"

Correndo sem tempo, por isso
postagens mais irregulares ainda. Mas não podia deixar a foto da semana de fora. Até breve, espero.

Aborto? Ainda?

domingo, 17 de maio de 2009 |

Coito interrompido, tabelinha, pílula, diafragma, DIU, espermicida, camisinha masculina e feminina, pílula do dia seguinte. Adesivo, implante, anel, injeção. Mandinga, simpatia e reza. Qual desculpa hoje em dia para engravidar sem querer? Quase nenhuma, não? A chance de alguns métodos falharem chega a quase zero.

O controle de natalidade foi aclamado como uma grande evolução, principalmente para as mulheres, que passaram a escolher a época em que se achavam prontas para serem mães. No entanto, com mais de duas dezenas de formas de se evitar a gravidez, muitos ainda defendem a legalização do aborto. Não falo aqui dos casos famosos que são levantados como bandeira: estupro ou deformidade genética.

Esses casos são bem menos comuns que as gravidezes por sem-vergonhice. Todos, hoje em dia, sabem desde muito cedo como evitar filhos. Então qual a justificativa racional para o aborto? Que eu consiga enxergar nenhuma. Ah! Mas a mulher tem direito sobre o próprio corpo! Já que tem então se cuide e não engravide.

A legalização, e banalização do aborto é uma regressão. De que adianta tantos métodos se não são usados? Tanta modernidade pra que? E onde está a tal revolução da pílula? Nas clínicas de aborto talvez...

Frase

quinta-feira, 14 de maio de 2009 |

"A mágoa é um sentimento forte de pessoas fracas"

Foto da Semana

domingo, 10 de maio de 2009 |

Aqui chove já faz alguns dias. Chuva pesada, daquelas que fazem a vida parar. Hoje ouvi apenas alguns sussurros humanos na hora do almoço, ao contrário do eventual entra e sai comum de todos os dias.

A chuva só é boa para três tipos de pessoas: as preguiçosas, as calorentas e as apaixonadas. Aos que não se enquadram nessas situações a chuva é um pouco incômoda.

Concordo com a música que Maria Rita canta, que diz que "quando a gente ama brilha mais que o sol, é muita luz, é emoção". Sei da importância da chuva, mas demais enjoa.

Quando será que vai cair a última gota?

La revolución

sábado, 9 de maio de 2009 |

"Façamos a revolução:
boina de Che na cabeça e Coca-cola na mão
"

Foto da Semana

domingo, 3 de maio de 2009 |

"você tem fome de que?
a gente não quer só comida
a gente quer comida, diversão e arte.
a gente não quer só comida,
a gente quer saída para qualqu
er parte.
a gente não quer só comida,
a gente quer bebida, diver
são, balé".

Às vezes escutamos músicas e não prestamos muita atenção na letra. Hoje à tarde, pensando na foto da semana e ouvindo Marisa Monte cantar "Comida", repetindo inúmeras vezes que "a gente não quer só comida" passei a questionar até onde essa frase é verdadeira, ou melhor, para quem ela é verdadeira?

Marisa, Titãs ou quem mais cante essa música realmente não quer apenas comida. Mas e aqueles que só querem isso? E aqueles que aceitam pela metade? E os que não estão nem aí pra arte pois precisam trabalhar para manterem-se vivos? Não sei se meu lado marxista está um pouco aflorado ou a música que é um tanto restrita. Sei apenas que tem gente que quer só comer.

Responda se puder: Você tem fome de que?

Um iPod para o maior agourento

quinta-feira, 30 de abril de 2009 |

"Amy está no seu caminho, e como o mundo está lucrando com este declínio pensamos que é justo que você deve lucrar com isso também. Adivinhe o seu último suspiro e seja coroado o Sr. ou Sra. Morte. O vencedor será recompensado com um iPod Touch."



O ser humano é realmente comovente. É lindo ver como as pessoas podem ser solidárias, ajudando-se mutuamente. Será lastimável se perdermos uma voz como a de Amy Winehouse. Britneys podemos fabricar aos montes. Amys no entanto são poucas. Talento não é questão de escolha: é sorte.

Hoje, fuçando pela net, encontrei, em um blog qualquer, o link para um site onde as pessoas podem prever a morte da pobre da Amy. O site funciona de forma simples: basta se cadastrar e dar o palpite do dia, mês, ano e hora da morte da pobre coitada que só queria "Back to Black".

O site oferece um álbum com as imagens mais lamentáveis da cantora e ainda o recurso de pré-condolências, onde os mais solidários podem deixar seus votos póstumos. Ah! Para os mais avarentos há um prêmio: o ganhador levará pela boca de mau agouro um iPod Touch.

Foto da semana

domingo, 26 de abril de 2009 |

Quando criança nossas mães sempre alertam para não brincarmos com fogo, nós sem compreendermos, fascinados pela chama, pegamos a caixa de fósforos da cozinha ou o isqueiro do pai, e saímos como incendiários fazendo entrar em combustão os mais variados materiais. Até que num descuido nos queimamos e vamos chorando para a barra da saia da mãe, e ela, com uma cara entre satisfação e compaixão exclama:

-Não te avisei? Não se deve brincar com fogo!

Porém com o tempo aprendemos que passamos toda a vida brincando com fogo, e nos queimando com ele, só que agora não temos mais a barra da saia para pedir socorro. Quem será nessa vida que sai ileso as chamas da paixão, da ira, da inveja, do ódio? Ao menos azia todos nós já tivemos...

She is Stefhany!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009 |

Antes de tudo este texto não é uma crítica, é uma análise. O alvo de tal análise surge no interior do Piauí e encontra no Youtube o meio para divulgar nacionalmente seu trabalho. A cantora Stefhany, nos píncaros de seus 17 anos já tem em seu currículo dois CDs e dois DVDs, algumas parcerias em composições e duetos, passagem pelo programa Domingo Legal e uma promessa de gravação com Amado Batista, seu grande ídolo. Filigranas a parte, vamos ao que realmente importa.

Stefhany surge como uma “artista” quase perfeita: canta, dança, compõe, interpreta, arquiteta seus clipes e pensa em seu próprio figurino. Ah e não pensem em julgá-la apena por “Eu sou Stefhany”, há mais de 20 clipes. Ela é multifacetada: pode auto louvar-se, e também arrastar-se aos pés do ente amado, que em todas as músicas a faz sofrer. Há um “que” da escola romântica, uma coisa “não me deixe senão morro”, um sentimento mal-do-século há tempos esquecido. com toques de religiosidade. O sexo é tratado de forma secundária e por vezes não é mencionado.

Para os mais preconceituosos e pouco analíticos, que ao ouvir apenas os acordes, sem prestar atenção às letras um aviso: ELA NÃO DEVE SER ENQUADRADA NO QUE SE CHAMA FORRÓ ROMÂNTICO ATUAL, pelo contrário, ela criou seu próprio estilo dentro do nicho que se situa. Não pense que encontrará palavras vulgares ou expressões chulas tipo “chupa que é de uva”. Não! Há um rebuscamento em suas letras. Disse rebuscamento, não erudição.



Fica visível em seus clipes seu grande desejo de voar. Em quase todos está com um top de manga-morcego, mesmo que esteja com um micro-short. Para dar um ar fluido às cenas sempre há vento, seja ele natural ou conseguido por meios mecânicos.

Quanto à figura de Stefhany não há muito a dizer, nem feia nem bonita, não canta nem mal nem bem, não causa nem paixão nem ódio. Mas já que a mídia aceita Mallu Magalhães com toda sua “excentricidade”, porque não aceitar a chamada “Beyoncé brasileira”? Toscas ambas são, nasceram no mesmo meio, e foram legitimadas da mesma forma: através da internet.

O figurino não se comenta, seguem a escola calypsiana. Os clipes tirando as tosquices são bem editados, tem um monte de coisas muito piores que ganham status de arte. Espero de forma ansiosa que as mangas-morcego a levem muito alto, e que ela consiga seu espaço, afinal se Gabriel “o pensador” pode... E no mais, viva Stefhany, afinal como ela canta: “EU SOU LINDA, ABSOLUTA, EU SOU DEMAIS!”


Foto da Semana

domingo, 19 de abril de 2009 |

Apenas um P&B. Não há nenhuma história extraordinária envolvida na captura dessa foto, foi um relato simples do dia-a-dia, em uma rua qualquer do meu bairro, com seu belos esgotos a céu aberto. Mas gosto da composição:mulher, crianças e guarda chuva, ou seria um guarda sol? Um arroz e feijão fotográfico eu diriam, pra aliviar a foto indigesta da semana passada. Simples, mas singela como diria uma conhecida minha. Comentários e críticas são bem vindos, se é que alguém me lê...

Há tempestades que não podemos prever!

quinta-feira, 16 de abril de 2009 |

Não pensei que pudesse dormir um pouco mais feliz hoje, mas uma coisa simples, banal para muitos, me fez ter um pouco mais de alegria e de esperança também, pode ser exagero, mas foi o que senti ao ver um vídeo no Blog de Diogenes, um amigo meu.

Não vejo necessidade de reescrever outro texto, pois este seria meloso e exagerado demais, por isso clique aqui para ver a postagem que me fez mais feliz por um dia. E que Deus abençõe Susan Boyle!

segue um trecho da música em português:

Mas há sonhos que não podem ser
E há tempestades
Que não podemos prever

Eu tive um sonho que a minha vida seria
Tão diferente deste inferno que estou vivendo
Tão diferente daquilo que parecia

E agora a minha vida
Matou o sonho
Que eu SONHEI

Para quem não sabe inglês, como eu, segue o link da versão traduzida do vídeo: clique aqui!

Foto da semana

domingo, 12 de abril de 2009 |

O que acontece com uma pessoa que passa quatro dias sem falar com outro ser humano? resposta simples: ELA SURTA! Falo isso por experiência própria, depois de passar todo o feriado trancafiado dentro do apartamento, com apenas 10 palitos de fósforo, eis que encontro uma companhia. Me deparo com um ser rastejante dentro de uma das panelas do meu armário, então daí surge a grande ideia: porque não tirar uma fotos? Tirei, sinto-me satisfeito... com o resultado, é melhor explicar. Segue a foto dela que por alguns minutos foi a minha única companheira.

Deveria aproveitar essa ideia e fazer um ensaio intitulado "Dieta", quem sabe... Espero que tenham saboreado tanto quanto eu.

P.S.: Não me perguntem o que fiz com a barata.

Crise:por que o Orkut pode e eu não?

terça-feira, 17 de março de 2009 |

Ontem, ao tentar entrar em uma de minhas comunidades, me deparo com uma frase que insistia em aparecer: “Infelizmente, o servidor do orkut se comportou de forma inesperada. Esperamos que ele volte ao seu estado normal quando você tentar novamente em alguns minutos”. Parece engraçado, mas o orkut pode entrar em crise e eu não! Como?

Estou pensando, nas próximas vezes em que acordar de mau humor, pendurar uma placa no pescoço dizendo: “Infelizmente estou me comportando de forma inesperada. Espero voltar ao meu estado normal quando te encontrar novamente”. Engraçado é que o orkut tem direito a crises, que faço em um dia que acordar meio “offline”? Odeio essas coisas que o computador pode e eu não...

Para onde olhar?

segunda-feira, 16 de março de 2009 |

Propagandas, vídeos, filmes, fotografias, jornais, pessoas, placas de trânsito, vendedores ambulantes, número do ônibus, textos, pernas, mãos e um pouco mais. Para onde olhar? São tantas coisas para se ver que não conseguimos focar os olhos em nada. Vemos tantas coisas que acabamos sem saber, com profundidade o que olhamos.

Hoje, depois de quase um ano fotografando, percebo que algo mudou. Não vejo mais da forma que via antes. Claro que não é nada de mágico, apenas treinei meus olhos para ver o que antes passava despercebido. Isso tem me feito bem, por enquanto, espero não me tornar neurótico por isso...

Assim se algum dia estiver olhando fixamente para alguém posso cantar um trecho de “Can’t take my eyes of you”. Sinto muito, mas não vou parar de te olhar mesmo. Melhor ainda será se eu conseguir tirar uma foto escondida, isso sim me fará mais feliz...

Foto da Semana

sábado, 14 de março de 2009 |

Foto tirada na procissão do Senhor dos Passos em São Cristóvão. Gosto da sincronia das duas senhoras, que pelo que parece são irmãs. Contrariando a parte superior da foto temos embaixo uma criança sentada no muro. Foi por ser assim tão paradoxal que resolvi elege-la como a foto da semana.

P.S.: Não use a foto sem autorização!

Atriz faz transplante para poder virar o pescoço

quarta-feira, 11 de março de 2009 |

Esta é uma obra de ficção!


A atriz Vera Fischer, 58 anos, passou por uma cirurgia ontem, nos Hospital Sírio-Libanês. A atriz sofria de problemas de locomoção, resultante das diversas plásticas que fez. De acordo com o doutor Ivo Pitanguy ela não conseguia fazer mais movimentos básicos como virar o pescoço, " foi uma cirurgia simples, em dois meses Vera poderá voltar a uma vida normal".

As complicações das diversas plásticas começaram a aparecer depois de algum tempo, "com o envelhecimento das células a pele foi perdendo a elasticidade, chegando ao estado de quase robotização, por causa desses problemas Vera começava a apresentar atrofia nos músculos e nos tendões devido a falta de movimento", explica Pitanguy.

A pele foi doada por Martina Socrokr, amiga da atriz . Martina sofria de excesso de pele pois há dois anos fez uma cirurgia de redução de estômago. Incrivelmente a pele foi compatível mesmo sem elas serem parentes. "Fico muito feliz de poder ajudar minha amiga, Vera já sofreu muito na vida, separação, uso de drogas, decadência na carreira, chegou o tempo dela se reerguer".

A atriz encontra-se em observação do hospital e desabafa: "meu maior sonho é poder apanhar as coisas que caem no chão sem precisar chamar minha empregada".

Top 5: "Mulheres" mais bonitas do Brasil

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009 |

Foi difícil escolher, mas enfim consegui chegar as 5 "mulheres" mais bonitas das terras de Macunaíma. Foram candidatas de várias partes do país, no final sobraram as 5 beldades que vc confere a seguir:

5ª colocada



Nome: Stephane

Cidade: Caruaru

Qualidades: Alta, loira, extremanente discreta, ficou conhecida após ser agredida por Alexia do salão Milleniun e aparecer no programa Sem Meias Palavras. Seu principal atributo são os seios fartos, que mal cabem em suas maõs, foi essa a principal qualidade que a levou a quinta posição.
Como a candidata é pouco conhecida não foi possível encontrar uma foto, segue um vídeo onde se pode conhece-la "pessoalmente". Atentem para o modelito, a blusa de onça é ótima... Sua cor preferida? Vermelho é claro!


4ª colocada


Nome: Roberta Close

Cidade: Rio de Janeiro

Qualidades: Extremamente elegante, Roberta traz a nossa lista uma morenice mediterrânea, mostrando a diversidade da mulher brasileira. Close já participou de filmes e programas de TV como o Você Decide. Seu quarto lugar se justifica por seu grande sucesso na dácada de 80 e 90, causando suspiros do público da revista Playboy, em que pousou no ano de 1984. Atualmente Roberta mora com o marido na Suíça.


3ª colocada- homenagem póstuma



Nome: Vera Verão

Cidade: Rio de Janeiro

Qualidades: Vera Verão não se caracteriza, foi uma artista por natureza. Era atriz, dançarina, comediante, modelo e o que mais vier a cabeça. Extremamente a frente de seu tempo Vera desfilou nua pela escola de samba Beija-flor. Participou de novelas, foi dançarina do Fantástico e coordenadora de aeróbica do domingão do Faustão. De acordo com seu empresário ela adoeçeu devido a um incidente no programa Domingo Legal, onde foi pedida para se retirar pelo Padre Marcelo Rossi, depois disso Vera entrou em depressão, culminando no enfarto que a levou a óbito em janeiro de 2003. Ela ganha a medalha de bronze por seu talento e pelas cotas, afinal é necessário uma representante negra.


2ª Colocada




Nome: Bixa Muda

Cidade: Juazeiro

Qualidades: Alta, magra, loira, muito bonita e bem vestida. Há quem diga que ela é muito parecida com Xuxa. Comunicativa a Bixa Muda consegue cativar as várias faixas etárias. Ganhou fama nacional ao ter seus vídeos postados no Youtube. Namoradeira ela já foi flagrada em uma festa com um dos seus "bofes". Só não ficou com o primeiro lugar por dois detalhes: o cabelo, se fosse um loiro dois tons acima ficaria mais moderno. O outro detalhe é que ela tem um leve problema de dicção. Assim a Bixa Muda fica com a medalha de prata.
Clique e confira o vídeo

1ª colocada

Chegamos a top de nossa lista. A medalha de ouro. Apresento a vocês a mulher mais bonita do Brasil!



Nome: Vanessão

Cidade: Ji-Paraná (Rondônia)

Qualidades: Sobrancelhas perfeitas, longos cabelos frisados e roupas modernas, não é preciso dizer muito sobre ela. Qualquer concorrente perderia feio, pois não há no Brasil tão perfeita criatura. Uma beleza vinda do Norte do Brasil, trazendo à tona a miscigenação que é nossa maior marca. Para entender nosso primeiro lugar clique aqui e veja a beleza brasileira em sua essência. Viva Vanessão! Com ela o "babado é certo"...

A burguesia fede!

sábado, 21 de fevereiro de 2009 |

Não! Não sou socialista, budista ou otimista... Não acredito em Marx, nem acho que O Capital, escrito por ele mereça minha atenção. Mas há de se convir que a burguesia é triste!

Pus-me a pensar sobre o carnaval hoje, nada mais óbvio, por onde quer que se olhe só se fala em carnaval. É quase tão chato quanto o natal, sendo que este é mais insuportável por ser hipócrita.

Voltando... É absurdo ver como tudo tem de virar indústria atualmente. Os emergentes burgueses pensam que podem dominar o mundo por causa de seu poder de compra. Digo isso por um simples motivo: Os pobres não podem mais curtir o carnaval em boa parte do país.

Qual o trabalhador que ganha um salário mínimo que pode pagar 2.000 reais para sair em um bloco de Salvador? Deve haver alguns mais extravagantes, que juntam o ano inteiro ou que passam o ano pagando o cartão, mas esses são exceções. Fico indignado ao ver como a cultura do carnaval foi mudada.

O carnaval é uma festa de extremo caráter popular, que no Brasil se desenvolveu junto às classes mais pobres, que saiam as ruas das cidades coloniais fantasiados e jogando água-de-cheiro nos passantes. Hoje, na maioria das cidades é necessário ter muito dinheiro para sair em um bloco. Vemos assim como a burguesia em sua fome de aceitação, desencaixada por não ser da nobreza e não querer se parecer com a plebe cria uma cultura totalmente baseada no poder de consumo.

Por sorte há lugares em que o carnaval mantém o caráter popular, com os blocos tradicionais como o Galo da Madrugada. Aqui em Aracaju a prefeitura organizou um carnaval onde as domésticas, os garis e os feirantes podem participar. O Bloco do Rasgadinho em seu sexto ano saiu pelas ruas de alguns bairros da capital retomando esse caráter democrático do carnaval.

Enquanto a burguesia tenta prender a cultura popular dentro de cordas de blocos caros o povo acha um jeito de burlar, pelo menos dessa vez com o auxílio do governo.

Mulher abóbora

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009 |

Andressa Soares que me desculpe, mas de melancia ela não tem nada. Depois do sucesso repentino por dançar, se é que podemos reduzir a dança ao remexer do tecido adiposo de certo indivíduo, uma música de letra tocante, cantada por um mestre da música nacional, que repete infinitamente o mesmo monossílabo tônico : Créuuuuuuuuuu, créuuuuuu, créuuuuuuu. Tenho de advertir ao meu público leitor que de melância tal mulher não tem nada.

A melancia é rica em água, cerca de 90% do total, a "mulher melancia" ao contrário é composta em grande maioria por lipídios, ou seja gordura. A fruta extremamente refrescante serve para saciar a sede num dia de verão, a "mulher melancia" não combina com o verão brasileiro, pois nosso biquíni cortininha teria de dar lugar a um cortinão, e o fio-dental teria de dar lugar a um barbante. Ela combina com o verão do extremo sul da Argentina, onde os leões marinhos vão se reproduzir.

Absurdo é ver uma pessoa sem talento, sem dinheiro e sem beleza aparecer repetidas vezes nos vários programas de nossa TV . Imagino que haja em nosso país pessoas mais telentosas, mais ricas e mais bonitas que possam ser tornadas "estrelas".

Triste é saber ainda que tal "mulher melancia" tenha sido capa de duas Playboys. Meu Deus! Isso torna-se ofensa para Sheila Carvalho, Sheila Melo, Syang, e outras mais que apesar da falta de conteúdo tinham uma "casca bonita", eram esteticamente mais apreciáveis.

Sinto informar mais de "gostosa" ela não tem nada. Ao contrário: é extremamente calórica e estupidamente enjoativa. Qual será o prarâmetro que classsifica Preta Gil como gorda e ela como "gostosa"?

Caso queiram classificá-la com algo do reino vegetal sugiro que a classifiquem como outra planta trepadeira, uma da família das curcubitáceas, que dão frutos arredondados, com imperfeições na casca, e em seu interior fica uma massa expessa e calórica: a abóbora.

Sexta-feira 13, o começo

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009 |

Depois de muito tempo esperando um motivo para começar a postar no blog me surge uma sexta-feira 13, nada mais propício para começar minha carreira de devaneios. Como bom consumidor passivo da cultura de massa, não posso deixar de manifestar o meu prazer na chamada blogosfera, nada melhor para perder tempo que eu não tenho disponível.

Posso e devo utilizar esse meio como uma válvula de escape para todas as tensões que acompanham o homem pós (ou seria melhor pré) moderno. Espero que os leitores, se é que terei algum, não se incomodem com as poluções que estarão aqui escritas. Prometo que são involuntárias. Não sou culpado, ao menos por completo, das loucuras postadas no blog. São anos de consumo de cultura de massa, erudita e popular... Ou seja, uma indigestão cultural.

Grato se algum louco ler esse post. Indico para quem não vai fazer nada hoje a noite que assista Carie: a estranha, que será exibido no SBT. Um clássico para uma sexta 13 que deve ser assistido.

Até a próxima...