She is Stefhany!!!!!!!!!

terça-feira, 21 de abril de 2009 |

Antes de tudo este texto não é uma crítica, é uma análise. O alvo de tal análise surge no interior do Piauí e encontra no Youtube o meio para divulgar nacionalmente seu trabalho. A cantora Stefhany, nos píncaros de seus 17 anos já tem em seu currículo dois CDs e dois DVDs, algumas parcerias em composições e duetos, passagem pelo programa Domingo Legal e uma promessa de gravação com Amado Batista, seu grande ídolo. Filigranas a parte, vamos ao que realmente importa.

Stefhany surge como uma “artista” quase perfeita: canta, dança, compõe, interpreta, arquiteta seus clipes e pensa em seu próprio figurino. Ah e não pensem em julgá-la apena por “Eu sou Stefhany”, há mais de 20 clipes. Ela é multifacetada: pode auto louvar-se, e também arrastar-se aos pés do ente amado, que em todas as músicas a faz sofrer. Há um “que” da escola romântica, uma coisa “não me deixe senão morro”, um sentimento mal-do-século há tempos esquecido. com toques de religiosidade. O sexo é tratado de forma secundária e por vezes não é mencionado.

Para os mais preconceituosos e pouco analíticos, que ao ouvir apenas os acordes, sem prestar atenção às letras um aviso: ELA NÃO DEVE SER ENQUADRADA NO QUE SE CHAMA FORRÓ ROMÂNTICO ATUAL, pelo contrário, ela criou seu próprio estilo dentro do nicho que se situa. Não pense que encontrará palavras vulgares ou expressões chulas tipo “chupa que é de uva”. Não! Há um rebuscamento em suas letras. Disse rebuscamento, não erudição.



Fica visível em seus clipes seu grande desejo de voar. Em quase todos está com um top de manga-morcego, mesmo que esteja com um micro-short. Para dar um ar fluido às cenas sempre há vento, seja ele natural ou conseguido por meios mecânicos.

Quanto à figura de Stefhany não há muito a dizer, nem feia nem bonita, não canta nem mal nem bem, não causa nem paixão nem ódio. Mas já que a mídia aceita Mallu Magalhães com toda sua “excentricidade”, porque não aceitar a chamada “Beyoncé brasileira”? Toscas ambas são, nasceram no mesmo meio, e foram legitimadas da mesma forma: através da internet.

O figurino não se comenta, seguem a escola calypsiana. Os clipes tirando as tosquices são bem editados, tem um monte de coisas muito piores que ganham status de arte. Espero de forma ansiosa que as mangas-morcego a levem muito alto, e que ela consiga seu espaço, afinal se Gabriel “o pensador” pode... E no mais, viva Stefhany, afinal como ela canta: “EU SOU LINDA, ABSOLUTA, EU SOU DEMAIS!”


3 comentários:

Anônimo disse...

Boas doses de ironia... ;]

Diógenes de Souza disse...

Adorei o texto. Stefhany é mara. E, em linhas gerais, o que seria do nosso humor nos dias de hoje sem o You Tube?

P.S.: Gabriel "O Pensador" é um cara muito inteligente, não surgiu por mero acaso.

Flávio disse...

Acho digno.
ps:
verificaçaõ de palavras: catinga
rs